terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Não vá para a China desacompanhado - 2ª Missão Comercial para a China

Bom dia,

A Câmara Americana de Comércio está organizando sua 2ª Missão Comercial para a China. (Detalhes aqui).

A missão tem um roteiro imperdível: Passará por Hong Kong, que é uma das regiões mais dinâmicas do mundo, além do centro financeiro do Sudeste Asiático. Ponto obrigatório para corretoras de valores e para empresas de tecnologia.

A missão visitará também dois polos de manufatura localizados na china continental: Cantão e Xangai. Conheço as duas cidades pessoalmente.

Cantão, que hoje em dia as pessoas teimosamente chamam de Guangzhou, muito embora o nome aportuguesado tenha séculos, não é lugar para brincar. A cidade é puro trabalho e indústria. De fato, é um dos maiores pólos de indústria e exportação de toda a China. Fica no sudeste, bem perto de Hong Kong e também de Macau. (Em Macau ainda se fala português, e há lá diversas entidades que buscam fomentar o comércio com outros países de língua portuguesa. Mas esse é assunto para outro post).

Cantão sedia uma feira internacional duas vezes por ano. O evento é gigantesco, incomparável a qualquer coisa que exista no Brasil. Lá é possível encontrar de tudo, de ferramentas básicas até carros elétricos. Sem dúvida, a parada é essencial para Trading companies em busca de produtos.

Xangai (que ultimamente também virou Shanghai, por motivos que não entendo), é uma das cidades mais modernas e cosmopolitas da atualidade. É cercada por diversas cidades menores, todas povoadas de indústrias.

A meu ver, as indústrias de Xangai tendem a produzir produtos mais elaborados do que as de Cantão. Automóveis, equipamentos eletrônicos, equipamentos médicos, etc. A cidade também é um centro financeiro importantíssimo.

Em Xangai, a impressão é que só existem estrangeiros nas ruas. Muitos executivos caucasianos saem das sedes das multinacionais a toda hora. Os bares e restaurantes também têm um claro aspecto ocidental. E a infra-estrutura da cidade é invejável. O aeroporto, construído para as olimpíadas, é novo em folha.

VALE A PENA?

A minha opinião é a seguinte: se sua empresa ainda não foi à China sozinha, ou se você está em dúvida, então a missão com certeza valerá a pena. A época em que a China permitia amadorismos e empreendedores românticos já passou. Hoje, ter o auxílio de uma entidade sólida como a Amcham certamente fará a diferença.

E, claro, não deixem de ler meu artigo sobre contratos com a China. Ter a ajuda de um advogado internacional também não fará mal.

Zai Jian 再见 (tchau)

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